o seculo XIII. Amaturidade e seus problemas

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O século XIII é o século das universidades porque é o século das corporações.
... O impulso que leva a construir ergue, para este povo cristão mais numeroso, uma rede de igrejas novas, com um sentido novo; mas a era das grandes catedrais góticas terminará com o século. A conjuntura universitária apresenta a mesma curva: Bolonha Paris, Oxford (/70) nunca conhecerão um tão elevado número de mestres e estudantes e o método universitário - a escolástica - não construirá monumentos mais resplandecentes do que as sumas de Alberto o Grande, Alexandre de Halès, Roger Bacon, S. Boaventura, S.
Tomás de Aquino.
O intelectual: Mergulhado numa série de crises que poderíamos julgar de crescimento, e que anunciam afinal a maturidade, não consegue optar pelo rejuvenescimento, instala-se em estruturas sociais e em hábitos intelectuais em que se enredará .
... É lutando, ora contra os poderes eclesiásticos ora contra os poderes laicos, que as universidades adquirem a sua autonomia.
Contra os poderes eclesiásticos
O bispo como responsável pelo ensino na cidade. Poderes delegados num dos seus oficiais, chamado inspector no século XIII e que toma depois o nome de chanceler
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Em Paris, o chanceler perde, na prática, em 1213, o privilégio de conferir a licença, ou seja, a autorização para ensinar . Esse direito passa para os mestres da Universidade.
... Durante a grande greve de 1229-1231 a Universidade foi subtraída à jurisdição do bispo.
... Em Bolonha a situação é mais complexa. Durante muito tempo a Igreja tinha-se desinteressado do ensino de direito, considerado actividade laica . Só em 1219 a Universidade recebe como chefe o arcediago de Bolonha ... . Mas a sua autoridade é, de facto, exterior à Universidade. Contenta-se em presidir às promoções e absolver as ofensas feitas aos seus membros [?] .
Contra os poderes laicos
... e antes de mais contra o poder real . Os soberanos procuravam apoderar-se das corporações que traziam riqueza e prestígio ao reino,

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