O saber dos antigos
Giovanni Reale
PRÓLOGO - O NILISMO, RAIZ DOS MALES DO HOMEM DE HOJE
Nietzsche, profeta teórico do niilismo
Os valores de principal importância da era antiga, medieval e de parte da era modera, foram abandonados pela sociedade contemporânea. Esses compunham temas de referências efetivas no pensamento e na vida, a partir daí, originou-se uma raiz comum entre os “males espirituais que atingem o homem de hoje” . Só faz possível entender o conhecimento antigo, se houver consciência da perda de valores ocorrida na passagem do tempo. O responsável por abranger esse assunto foi Nietzsche, que nomeou como “niilismo”. O filósofo anteviu alguns passos da história futura, se baseando no passado e no presente do mesmo. “O homem moderno crê experimentalmente ora neste, ora qualquer valor, para depois abandoná-lo; o ampliando; cada vez mais é possível perceber o vazio e a pobreza de valores, o movimento é irrefreável... No fim, o homem ousa uma crítica dos valores em geral; reconhece sua origem; conhece o bastante para não acreditar mais em valor nenhum”. Frienderich Nietzche
A essência cia do niilismo
Nietzsche durante seu trabalho define o niilismo “Que não exista uma verdade; que não exista uma constituição absoluta das coisas, uma ‘coisa em si’”. Sucintamente o niilismo é a desvalorização de alguns princípios, são eles: Deus; fim último; ser; bem; verdade. Nietzsche acredita que tais valores foram perdendo o sentindo. “A síntese dos valores e dos fins (em que repousa toda cultura forte) se dissolve, de modo que passa a haver o choque entre os valores individuais: desagregação; tudo o que restaura, cura, tranqüilidade, atordoa estará em primeiro plano, sob diversas roupagens, religiosas, morais, políticas, estéticas etc.”.
A morte de Deus
Nietzsche utiliza de uma ruptura de idéia afirmando que Deus está morto. “A fé no Deus cristão tornou-se inaceitável”. É necessário lembrar que