O romance de 1930
* A narrativa ficcional explodiu entre os anos de 1930 a 1945.
* A qualidade das obras e o surgimento de autores importantes torna o período como a “era do romance brasileiro”.
* A tendência se anuncia quando José Américo de Almeida publica A Bagaceira, onde o realismo é associado a vida no nordeste brasileiro.
- Onde eles explora o contraste humano e sociais entre os trabalhadores do engenho de cana de açúcar e os habitantes do sertão. O livro tem um tom critico, onde valoriza a honra do sertanejo e denuncia desumanidade dos senhores do engenho.
* Assim as obras desse período apresentam uma visão critica da realidade brasileira e levar o leitor a tomar consciência do subdesenvolvimento do país, onde se destaca o nordeste. Para tratar essa realidade os escritores retomam a dois momentos anteriores a prosa de ficção:
- O regionalismo romântico, que vem o interesse pelas relações entre os seres humanos e o espaço que eles habitam, representado com uma perspectiva mais determinista.
- E o realismo onde se recupera o interesse de se estudar as relações sociais.
( a essa relação que trás as duas estéticas do século XIX e a ficção de 1930 se dá o nome de regionalismo ou neo-realismo.)
- Apesar de usarem as estéticas passadas, os autores inovam ao abandonar a idealização romântica e a impessoalidade realista, para apresentar uma visão critica das relações sociais e do impacto do meio sobre o individuo.
+ Dessa forma queriam caracterizar a vida sacrificada e desumana do sertanejo e compreender o tipo de estrutura socioeconômica viciada que alimenta a política do coronelismo nordestino. Apontar esses problemas significa dar um primeiro passo em direção a uma transformação dessa realidade.
+ As obras também mostram o individuo subordinado ao espaço em que vive, sendo muitas vezes por ele aprisionado e também há a uma tentativa de traçar o perfil social e psicológico dos habitantes de determinadas regiões do país.