O Renascimento na Alemanha e nos Países Baixos
Introdução:
No decurso do século XVI, a Alemanha e os Países Baixos rivalizam, deixando inclusive, para trás Florença, Milão, Roma e Nápole nos campos da erudição clássica, do conhecimento e da arte. Em 1518 o humanista cavaleiro alemão Ulrch Von Hutten descreveu em termos o progresso feito pelo novo saber na Alemanha: "Oh, século! Oh, letras! É uma alegria estar vivo! Os estudos desenvolvem-se e as mentes florescem. Ai de ti barbarismo! Aceita o laço! Deseja o exílio!" O humanista Nicolau Gerbel felicitava-se a si mesmo por viver. No entanto, a origem do Renascimento do norte é um problema incómodo. Há um século, os historiadores consideravam que os países a norte dos Alpes eram culturalmente terrenos baldios até o final do século XV, e que a civilização que surgiu a seguir se devia inteiramente á influência italiana. Não obstante, alguns eruditos rejeitaram esta interpretação. Pelo contrário sustentavam que o renascimento do norte devia muito mais ás tradições venáculas e a "Cultura Popular" alemã e que teria nascido inclusive sem o renascimento italiano. A maioria dos estudiosos tentavam ponderar agora por um termo médio. É inegável que o renascimento do norte deveu a sua principal inspiração a Itália, sendo construído sobre alicerces cavados pelos humanistas e pelos artistas italianos. Os Países Baixos e a Alemanha tinham tradições de erudição e de conhecimento que tornaram a região muito receptiva ás idéias que difundiam a partir da Itália. A fusão do novo saber com estas tradições deu ao Renascimento do Norte o seu carácter distinto como movimento cultural.
Desenvolvimento:
No Renascimento, alemão as ciências não tiveram um desenvolvimento tão fértil quanto as artes e as letras. Mesmo assim ocorreram alguns progressos importantes. Na astronomia, o polonês Copérnico derrubou a teoria geocêntrica (A Terra como Centro do Universo). Substituiu-a pelo heliocentrismo, afirmando que os planetas giram em torno