O Reino é o Rei: O Absolutismo

O Reino é o Rei: O Absolutismo

No século XVI as pessoas achavam que o rei havia recebido seu poder através da Grassa Divina e que tinha o legitimo direito de governar a Nação. Mas como foi que essa ideologia foi encucada na mentalidade das pessoas daquela época? Sabemos que a burguesia foi quem financiou as Grandes Navegações com o patrocínio dos reis. A monarquia e a burguesia se uniram em prol de um objetivo comum, o acumulo de riquezas no chamado Mercantilismo que era caracterizado principalmente pela acumulação de metais preciosos oriundos das colônias que tinham sido descobertas. Desde a baixa idade média a incipiente burguesia tendo suas atividades comerciais cerceadas pela nobreza feudal sentiu a necessidade de se unir à realeza e apoiar suas pretensões centralizadoras de poder. Além do mais, o sistema sócio econômico feudal estava passando por uma crise devido a crescente riqueza móvel em detrimento da riqueza fundiária que era a base do sistema. Foi isso que levou a ascensão do absolutismo amparado pelo revigoramento do direito romano e o apoio da burguesia que ansiava por privilégios.
Para entendermos o surgimento dos Estados Modernos, temos que voltar no tempo onde o enfraquecimento do Império Romano do Ocidente levou ao surgimento de reinos, resultado da amalgamação dos povos germânicos e romanos, isso levou a sociedade europeia a se fragmentar em microcosmos estanques denominado de feudalismo, sistema sócio-econômico agrário, auto-suficiente onde o suserano ou senhor feudal era que detinha o poder político e econômico, com essa descentralização política levou os reis reinavam por direito, mas não de fato. Com o renascimento comercial e urbano e o desenvolvimento de classe Burguesa, ouve a necessidade de uma modificação nas estruturas políticas e econômicas devido às restrições ao comercio por parte da nobreza feudal, levando a burguesia a se aliar a realeza e financiar e centralização política e o poder