O Reino Unido durante a Primeira Guerra Mundial
Mal a guerra foi declarada, a British Expeditionary Force (BEF) dirigiu-se para o continente juntamente com as forças armadas belgas e francesas e desde logo se confrontaram com as forças alemãs que avançavam rapidamente.
Em Outubro e Novembro decorreu a Primeira Batalha de Ypres, que serviu para estabilizar as fronteiras, no entanto a grande custo. Mais de metade dos soldados britânicos eram baixas.
Em Novembro de 1914 a fronteira estava estabelecida e ia desde a costa Belga até à Suíça. E os alemães detinham apenas uma pequena parte da Bélgica e do norte de França.
Quanto ás forças armadas britânicas, a marinha sempre se destacou, quer pela grande frota naval, quer pela política do bloqueio.
Kitchener, militar britânico, anunciou que o Reino Unido necessitava de milhões de soldados extra para formar o Novo Exército. Para isso, ele criou a famosa campanha de recrutamento “Your country needs YOU”, que rapidamente deu frutos – até ao Natal de 1914 já havia mais de um milhão de voluntários. Desta forma o Reino Unido beneficiou da boa vontade dos cidadãos que se voluntariaram. Os homens com serviço militar obrigatório eram apenas 1/3 do exército. O problema passou agora a ser a falta de fundos e tempo para treinar os novos recrutas, a falta de quarteis e de equipamento militar.
Na primavera de 1915 as tropas britânicas lutaram na Batalha de Neuve Chapelle e em Abril e Maio na Segunda Batalha de Ypres. Nada decisivo saiu destas batalhas da Primavera.
Foi em Maio de 1916 que se deu a Batalha da Jutlândia, maior batalha naval da Primeira Guerra Mundial, onde nunca se apurou um vencedor, visto que ambas as marinhas perderam um significativo número de soldados. No entanto os alemães voltaram às bases navais, o que serviu de consolação aos ingleses.
Em Junho de 1916 a ofensiva Franco-Britânica