O Regresso Aos Mercados O Fim Do Programa Da Troika

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O regresso aos mercados é o fim do programa da troika? O regresso de Portugal aos mercados, para muitos pode ser entendido como um possivel caminho para o fim dos programas propostos pela “troika”, no entanto outros dizem que o regresso de Portugal aos mercados pode apenas ajudar a atenuar a austeridade em Portugal, mas são muito mais os que têm a opinião de que o regresso aos mercados vai fazer com que Portugal recupere a sua capacidade financeira de forma autónoma. Tal como diz o político, Eurico Brilhante Dias, “O caminho que Portugal deve trilhar para sair do programa de assistência é o mesmo caminho que foi tomado pela Irlanda, que terminou o seu programa em dezembro e regressará em pleno aos mercados. Portugal deve seguir esse caminho.”
No entanto podemos ver que há várias opiniões no governo, Passos Coelho, por exemplo, falou em segundo regaste. O Governo primeiramente falou em programa cautelar, no entanto após a Irlanda regressar em pleno aos mercados, o Governo mudou de ideias e propôs regressar em pleno ao mercado tal como a Irlanda.
O regresso de Portugal aos mercados tem um grande destaque na economia portuguesa e os motivos para tal relevância são por exemplo estes:

1. Recuperação da autonomia e independência financeira do País
Em primeira análise, o regresso de Portugal aos mercados significa que o Estado português recupera a sua capacidade para se financiar de forma autónoma, ou seja, não é necessário o recurso aos empréstimos concedidos pela “troika”. Recorde-se que o FMI, BCE e Comissão Europeia emprestaram 78 mil milhões de euros a Portugal mas exigiram contrapartidas. Desde que foi pedido o resgate à “troika”, o Governo português foi monitorizado trimestralmente pelos constituintes da “troika” . Assim sendo se Portugal conseguir cumprir com as metas do memorando e regressar aos mercados, mais facilmente recupera a sua autonomia.

2. Travão à austeridade
Se Portugal não conseguir emitir, de forma regular e sustentada, gera-se uma dívida de

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