crise portuguesa

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Introdução
Neste trabalho iremos retratar toda uma evolução da situação económica e financeira de uma nação, que de forma brusca e desenfreada sentiu na pele a austeridade necessária para reverter toda uma economia em declínio.
Desmistificando o argumento tão usual «a culpa da crise foi vivermos acima das nossas possibilidades», é de frisar que o surgimento desta crise deve- se a uma série de razões, como uma integração europeia disfuncional (através de uma insustentável arquitectura do Euro), transformações substanciais a nível mundial e também as próprias fragilidades estruturais de Portugal.
Razões para a solicitação de um programa de ajuda O aumento da pressão sentida por Portugal nos mercados financeiros traduz- se numa maior preocupação sobre a sustentabilidade das finanças públicas. Partindo de uma base económica estruturalmente fraca, a actual crise gerou um impacto negativo, o que levou a um forte aumento dos spreads públicos, ou seja, a diferença na taxa de juros que o país paga em relação à da Alemanha (que serve de referência na zona euro).
Em seguimento das sucessivas desvalorizações dos títulos públicos portugueses por parte das agências de notação, o país tornou-se incapaz de se refinanciar a taxas compatíveis com uma sustentabilidade orçamental a longo prazo. Paralelamente, o sector bancário, fortemente dependente de financiamento externo, estava cada vez mais afastado do financiamento pelo mercado internacional, dependendo cada vez mais do Euro-sistema para obter fundos.
Face a esta perturbação grave da actividade económica e financeira, Portugal pediu oficialmente assistência financeira à União Europeia, aos Estados-Membros da zona do euro e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em 7 de Abril de 2011. Esta assistência destina-se a apoiar um programa de políticas para restaurar a confiança e permitir o regresso da economia a um crescimento sustentável, preservando a estabilidade financeira em Portugal, na zona euro e na UE. O acordo de

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