O quilombo dos palmares
O número de habitantes no Quilombo de Palmares, segundo alguns historiadores, chegou a 20 mil pessoas, dentre eles vale destacar que existiam além de escravos fugidos, índios e brancos marginalizados.
Dentro do próprio quilombo existiam as aldeias que eram locais de esconderijos, chamadas de mocambos, ao todo foram nove aldeias.
Os quilombolas não registraram nenhum de seus costumes/hábitos, mas muitos são conhecidos, como: O governo por um rei, chamado de Ganga Zumba (“grande chefe”), a população era regida por um conselho composto de vários mocambos, eleitos por assembléias entre os habitantes.
A população sobrevivia graças à caça, pesca, coleta de frutas e agricultura, além de praticar o artesanato que muitas vezes era comercializado com as populações vizinhas.
A capital do quilombo era protegida por sentinelas armadas, além de armadilhas localizadas em locais perto do quilombo, com o intuito de proteger sua capital.
O fim do Quilombo
Como o quilombo era uma ameaça aos fazendeiros da região, pois a sua existência estimulava a fuga de escravos, os fazendeiros organizaram milícias para atacar Palmares.
Com o intuito de diminuir os ataques ao quilombo, Ganga Zumba aceitou um acordo de paz com os brancos em 1678, mas isso enfureceu os palmarinos, que foi envenenado.
O sucessor foi seu sobrinho que assumiu o título de Zumbi (uma derivação de Deus) e liderou uma guerra contra os invasores.
Entretanto, em 1694 a milícia organizada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho ocupou a Cerca Real do Macaco, capital de Palmares, assim nos meses seguintes todas outras aldeias palmarinas