O que é o Belo (Beleza)?
O HOMEM PODE FAZER JUÍZOS DE VALOR (JULGAR SE DETERMINADA COISA É BOA, RUIM, AGRADÁVEL, BONITA, FEIA, ETC.). E ENTRE OS JUÍZOS DE VALOR PODEMOS DISTINGUIR DOIS:
O JUÍZO MORAL
E O JUÍZO ESTÉTICO
ATRAVÉS DO JUÍZO ESTÉTICO, JULGAMOS SE ALGUM OBJETO, ALGUM ACONTECIMENTO, ALGUMA PESSOA OU ALGUM OUTRO SER É BELO.
O QUE É A BELEZA?
DE UMA FORMA GERAL, A MAIORIA DAS PESSOAS CONCORDARIA QUE BELO É ALGO QUE NOS AGRADA, QUE NOS SATISFAZ OS SENTIDOS, QUE NOS PROPORCIONA PRAZER SENSÍVEL E ESPIRITUAL.
NO ENTANTO, ESSAS MESMAS PESSOAS NÃO CHEGARIAM A UM CONSENSO SOBRE SE DETERMINADO SER OU OBJETO É BELO OU NÃO. TANTO ASSIM QUE JÁ SE TORNOU SENSO COMUM A AFIRMAÇÃO DE QUE “GOSTO NÃO SE DISCUTE”.
OS FILÓSOFOS QUE SE DEDICARAM À INVESTIGAÇÃO DO QUE É A BELEZA SE DIVIDEM QUANTO A ESSA QUESTÃO:
PARA UNS, A BELEZA É ALGO QUE ESTÁ OBJETIVAMENTE NAS COISAS;
PARA OUTROS, A BELEZA É APENAS UM JUÍZO SUBJETIVO, PESSOAL E INTRANSFERÍVEL A RESPEITO DAS COISAS.
ONDE SE ENCONTRA A BELEZA?
PARA OS FILÓSOFOS IDEALISTAS, CUJA TRADIÇÃO COMEÇA COM PLATÃO, A BELEZA É ALGO QUE EXISTE EM SI MESMA. PARA O FILÓSOFO GREGO, A BELEZA SERIA UMA FORMA IDEAL QUE SUBSISTIRIA POR SI MESMA, COMO UM MODELO, NO MUNDO DAS IDEIAS.
PARA OS FILÓSOFOS MATERIALISTAS-EMPIRISTAS, COMO HUME, POR EXEMPLO, A BELEZA NÃO ESTÁ NOS OBJETOS (NÃO É ALGO OBJETIVO, PORTANTO), MAS DEPENDE DO GOSTO DE CADA UM, DA MANEIRA COMO CADA PESSOA VÊ O OBJETO, OU SEJA, O JUÍZO DO QUE É OU NÃO BELO É SUBJETIVO.
COMO SUPERAR ESSE IMPASSE?
TENTANDO SUPERAR ESSE IMPASSE, KANT BUSCOU MOSTRAR, EM SEU LIVRO CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO, QUE, AINDA QUE O JUÍZO ESTÉTICO SOBRE AS COISAS SEJA UMA CAPACIDADE SUBJETIVA, PESSOAS, HÁ NO ENTANTO ASPECTOS UNIVERSAIS NA PERCEPÇÃO ESTÉTICA DOS INDIVÍDUOS (OS ORGÃOS DOS SENTIDOS E A IMAGINAÇÃO).
ELE ENTENDIA QUE O JUÍZO ESTÉTICO NÃO É GUIADO PELA RAZÃO E SIM PELA FACULDADE DA IMAGINAÇÃO.
JULGAMOS BELO AQUILO QUE NOS PROPORCIONA PRAZER, O QUE NÃO É NADA LÓGICO