O que é a motivação
MOTIVAÇÃO?
Do latim, motivus: móbil, que pode mover-se. Processo pelo qual um agente consciente atribui a si próprio motivos, razões, para empreender uma acção deliberada e voluntária. Um motivo é um móbil de natureza intelectual simultaneamente composto de sentimentos, impulsos e de tendências preexistentes no temperamento. Toda a acção livre e voluntária assenta numa motivação ais ou menos consciente. São as razões que atribuímos a nós próprios para agir. Alguns psicólogos dão à palavra “motivação” um sentido muito mais próximo do biológico e do orgânico e aproximam este conceito do desejo ou de tendência. Parece, no entanto, mais corrente definir-se a motivação como um móbil consciente , e os instintos, apetites, desejos, pulsões e tendências como móbiles pré-conscientes. Quando estes últimos emergem no limiar da consciência, com que lhe fornecem motivos para orientar a sua conduta. No ser humano que as experimenta, as necessidades são simultaneamente pulsões e motivações.
Nasceu no final dos anos 20 através das experiências do australiano Elton Mayo. O fundador da escola de relações humanas (uma filosofia oposta aos princípios científicos do trabalho de Taylor) pretendia provar que os trabalhadores não eram motivados apenas pela remuneração, mas também por outros factores como as condições de trabalho e o apreço das chefias.
Nos anos 50, dois autores deram uma contribuição decisiva para esta corrente: Abraham Maslow (pirâmide das necessidades) e Frederick Herzberg (teoria dos dois factores).
MOTIVAÇÃO NA VISÃO DE QUATRO DIFERENTES AUTORES
S. FREUD
Freud, o pai da psicanálise, não se preocupou com administração. Mas realizou um estudo profundo do comportamento humano. Para ele, os grandes responsáveis pela conduta humana são os impulsos. Principalmente os instintos (preservação da vida e da espécie) e a libido (força responsável pela sexualidade humana).
A. MASLOW
Maslow foi quem mais pesquisou a motivação. Sua