O que é História
Edward Hallet Carr
Capitulo I. O Historiador e seus fatos:
Carr inicia este capítulo evidenciando a impossibilidade de uma história plenamente objetiva. Os fatos históricos jamais falam por si, e sim, são sempre interpretados. Nem mesmo existem fatos consensualmente tidos como importantes, um historiador pode selecionar um evento para estudo que passe totalmente despercebido por outro, ou seja, não apenas a interpretação é pessoal, mas a própria escolha dos fatos. Assim sendo eu poderia reescrever a história apartir de outro ponto de vista totalmente inédito.
Carr evidencia também o senso comum, onde a história existe em um conjunto de fatos, “A história consiste num corpo de fatos verificados” (pag 13), e alem disso mostra aonde podemos encontrar esses fatos, e cabe a nós a sua interpretação. Abordando também, O que é um fato histórico, apontando como algo crucial que devemos atentar, pois ela é a “espinha dorsal da história”. Housman diz: “a exatidão é um dever, não uma virtude” (pag 14)“ ou seja, devemos sempre buscar o acerto e ser sempre preciso no que dizemos e estudamos, porém a história nunca vem de forma pura, pois sofre influencia de quem a registrou, devemos atentar a isso.
Outro ponto, é que o historiador usa a imaginação, para poder compreender o que se passava através da mente para poder compreender seus atos. Carr, atenta também que nós visualizamos o passado, mas com a compreensão dos olhos do presente, ou seja, ele pertence como, por exemplo, usando palavras atuais em vês de obsoletas.
Capitulo II. A sociedade e o individuo
Nesse capitulo, Carr aborda, a idéia de que o homem é produto das suas internalizações, e que isolado elas não existam e este homem seria incapaz de se relacionar, falar e pensar, “... o homem primitivo é menos individual e mais completamente moldado por sua sociedade do que o homem civilizado.” (pag 32).