O que é criminologia
A criminologia positivista tinha um papel de classe proveniente daqueles que eram ideologicamente dominantes, enquanto Criminologia Radical estava vinculada a classe trabalhadora, explorada pelos senhores do capital.
Conforme trata o tema Roque de brito Alves[2], no século passado identificou-se o criminoso como o pecador, o delito com o pecado, a pena em termos de mal, de castigo ou de penitência. A consideração, a explicação do fenômeno criminal era unicamente ética, moral em sua analogia com o pecado, sendo o delito julgado como uma espécie do mal tanto em relação à religião predominante da época.
Ainda, Roque de brito Alves[3], faz uma pergunta se a criminologia é ou não é uma verdadeira ciência. Continuando o assunto, argumenta que deve ser aplicada as necessidades atuais posto que o delito ainda continua sendo um conceito jurídico não possuindo um valor universal, onde versa sobre fatos previstos na norma enquanto fenômeno humano e social.
Para Alessandro Baratta[4], conforme trata no livro Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal, dirigido pelo Professor, Doutor Nilo Batista, a Criminologia contemporânea, dos anos 30 em diante, se caracteriza pela tendência a superar as teorias patológicas da criminalidade, ou seja, as teorias baseadas sobre as características biológicas e psicológicas que diferenciam os sujeitos “criminosos” dos indivíduos “normais” no meu entender, há neste momento um determinismo velado uma vez que o positivismo naturalista