No primeiro capítulo do texto o autor mostra o que é o indutivismo e cita alguns exemplos para esclarecer melhor o assunto. Antes disso ele descreve que conhecimento científico é conhecimento provado, e que a ciência é baseada no que podemos ver ouvir, tocar etc. Além disso, conta também que a ciência é objetiva. De acordo com o autor para o indutivista ingênuo a ciência começa com a observação. As informações a que se chega através das observações formam a base de todas as teorias. Para um indutivista a fonte da verdade não é a lógica, mas a experiência. Para o autor o relato do indutivista ingênuo da ciência é muito errado e perigosamente enganador. No segundo capítulo o autor fala mais um pouco sobre o problema da indução e fala que seu princípio da indução diz: "Se um grande número de AS foi observado sob uma ampla variedade de condições, e se todos esses AS observados possuíam sem exceção a propriedade B, então todos esses AS possuem a propriedade B". Esse é o princípio que fundamenta a ciência. Segundo o autor não se pode usar a indução para justificar a indução, ou seja, se o argumento é indutivo não pode ser usado para justificar a indução. A teoria deve ser avaliada sob uma ampla variedade de circunstâncias, isso coloca sérios problemas para o indutivista. Pelo que foi observado nenhuma teoria é verdadeira, ela é provavelmente verdadeira. O problema da indução será evitado se podermos estabelecer que a ciência não envolve indução. No terceiro capítulo o autor comenta sobre a dependência que a observação tem da teoria. Teorias precisas e bem elaboradas são um pré-requisito para proposições de observação precisas. É nesse sentido que as teorias precedem a observação, portanto o papel que os indutivistas atribuem às proposições de observação na ciência é incorreto. No quarto capítulo o autor começa a falar sobre o falsicacionismo. Para o falsificacionista a observação é orientada pela teoria e a pressupõe. Ele