O que é cidade
Por muitos e muitos anos, homens e mulheres tinham papéis muito bem definidos, e que eram encarados quase que como destinos inevitáveis. Era o homem quem decidia com quem iria se casar, quantos filhos teria, onde a família iria morar e tantas outras decisões estabelecidas ao homem, pelas tradições culturais da sociedade. Ele era o "cabeça" do casal, o "chefe" da família, o "mantenedor" das necessidades dos filhos e da mulher, tendo sob sua responsabilidade, a manutenção de um abrigo, dando proteção e alimento.
Tudo era decidido pelo homem e para o homem. E assim o homem, era ensinado, desde a tenra idade a ser forte, autoconfiante, dedicado ao trabalho, ensinado a viver uma relação de dominador no ambiente (com a submissão da mulher), a ter sob domínio rígido os seus sentimentos pessoais, a "possuir" a mulher como objeto exclusivo, somente ele ter prazer nas relações sexuais ou até ter outra mulher. No trabalho e na sociedade, o homem era valorizado pelo sucesso que obtinha, pelo poder sobre as pessoas e coisas, em especial pela quantidade que obtinha de dinheiro e bens materiais, pela competição que fazia com outros. E com essa escala de valores incutida nele, o homem acreditava que o seu valor pessoal se media pelo sucesso profissional, pelo dinheiro e pelo seu desempenho sexual.
A mulher nem sempre desempenhou as mesmas funções do homem na sociedade. O máximo que se permitia à mulher era ser professora ou somente exercer o papel de dona-de-casa, mãe e esposa. Dessa forma, ela vivia em função do homem, por isso era pouco valorizada. Era desvalorizada, inferiorizada, não tinha voz na família e nem na sociedade e por séculos foi impedida de ter uma profissão, de votar e ser votada, de escolher o marido, entre outros.
Se em outras épocas, ela ficava circunscrita as paredes de sua casa, hoje a mulher "abandonou" o lar e foi para o mercado de trabalho objetivando compor a renda familiar.
Quando se criou a