O que vejo da minha janela
Vanessa Cristina Krein Becker
Diariamente, levanto-me da cama, abro a janela e percebo que a escuridão ainda esconde de meus olhos a verdadeira beleza deste lugar. Contudo, apesar da escuridão, torna-se possível sensibilizar s sentidos e apreciar o belo e esplendoroso canto dos pássaros, que apesar das possíveis intempéries de ontem, esta presente para alegrar o dia. Ao passarem os minutos deflagram-se no horizonte os primeiros raios do sol, que gradativamente vão iluminando as belezas presentes ao nosso redor. Olho novamente por minha janela e deparo-me com um dia formidável, e agradavelmente ensolarado. Porem, surpreendo-me por estar observando e não somente olhando a galinha e seus três pintinhos, que estão presentes lá, de fronte a janela de minha alcova. Ao observá-los, inicio uma analogia com relação a nossa vida. Percebo que a galinha e seus três pintinhos são de cimento, portanto, inanimados, presos aos mesmo pedacinho de grama ate o momento que alguém se canse de vê-los naquele local e recoloque-os em outro. Percebo, então, que existem pessoas que procuram ser sempre galinhas inanimadas, presas a um pedacinho de grama, mas por outro lado, existem aqueles que travam incessante busca pela galinha viva, animada, desbravando sempre novas terras. A pessoa que vive presa a uma opinião, e que não aceita a mudança, ou mesmo aquele que por algum motivo é condenada a aceitar a opinião formada dos outros, é aquela, a galinha inanimada. Esta galinha, acomoda-se de tal maneira que a grama que esta sob seus pés acaba por definhar, devido ideia fixa, á não mudança de posição. Por outro lado, a pessoa que procura sempre inovar, criar algo novo, seguir por novos caminhos é a galinha de verdade. Aquela que não vive presa, a que procura liberdade porem também a segurança do poleiro ao anoitecer. É nossa a escolha daquilo que queremos observar por nossa janela! Sabemos que todo o anoitecer e amanhecer terão a mesma