O Que Psicologia
Primeiro definir o que é o amor não é fácil, o amor é aquele sentimento de carinho, de demonstração de afeto, que motiva a necessidade de proteção e pode se manifestar de diferentes formas: amor materno ou paterno, amor entre irmãos (fraterno), amor à vida, amor pela Natureza, amor pelos animais, etc e amar é muito bom quando se é saudável.
Até Onde o Amor Pode Chegar?
Até onde o amor pode chegar? Como explicar que tal sentimento é capaz de levar à destruição de si próprio e de quem se ama? Quando o amor ultrapassa a linha da normalidade para adentrar o universo das patologias? Enfim, como esse sentimento se transforma em obsessão abrindo caminho para o amor patológico? O amor patológico é uma doença que causa dependência como se fosse uma droga, só que nesse caso, a droga não é um produto químico ou álcool, é o parceiro ou parceira.
O amor patológico se caracteriza pelo comportamento de prestar cuidados e atenção ao parceiro, de maneira repetitiva e desprovida de controle, em um relacionamento amoroso.
A pessoa embarca numa união simbiótica na tentativa de fugir da insuportável sensação de abandono. Ela dirige toda sua atenção à pessoa amada, desdobrando-se em cuidados e gentilezas que nunca cessam porque simplesmente ela não sabe como controlar o impulso de agradar o parceiro. Numa postura obcecada, aquele que vive esse amor não consegue mudar de foco: seu objeto de desejo torna-se prioridade, enquanto os outros interesses ficam em segundo plano.
Esse amor é vivido por pessoas de personalidade vulnerável, marcada pela baixa autoestima e pelos sentimentos de rejeição e raiva. São pessoas que crescem em famílias desajustadas, com pouca atenção e carinho dos pais. Por isso, tentam compensar esses anos de ausência com um amor possessivo. Elas