O QUE ESPERAMOS DE N S
Por Adriana Maria
Em alguns momentos podemos ter a atitude de falar coisas tão sem sentidos, que o melhor é realmente nossos interlocutores ficarem em sábio silêncio, visto que se nada estamos falando, nada merece ser ouvido. Não dedicamos amor aos nossos familiares, pensamos inconscientemente só em nós e nos nossos plenos prazeres, mas ficamos a bradar positividades e termos sem conexões de solidariedade e amor, que nada fazem relação com a vida que desenvolvemos. Crianças precisam de atenção contínua dos pais e mães, pois é deles que absorverão toda a necessidade básica e essencial para viver ao meio social, escola nenhuma fará isso. Idosos: avós, avôs, pais, mães, tios, tias... Esses dedicaram o céu e a terra por nós, mas hoje nossos interesses impedem de pelo menos ouvi-los com carinho, de ajudá-los a entender melhor o novo mundo. Temos extrema dificuldade de entender as inquietudes desses seres humanos valiosos, suas histórias, muitas vezes repitas são necessidades da alma se sentir amada como há tempos amou e se doou aos filhos, sobrinhos, netos... Com incondicional amor. Somos com essas sensíveis pessoas, impacientes, aborrecidos e exigimos que tenham a mesma agilidade de raciocínio que nós e por isso muitas vezes magoamos, entristecemos e nos distanciamos perdendo oportunidades reais de aplicar o verdadeiro amor que tanto veneramos. Quando soubermos amar essas pessoas, poderemos ser mais concisos com nossas primícias e certamente seremos mais ouvidos. Afinal já fomos crianças e não há como fugir de sermos em breve, idosos. Gostaremos de sermos tratados como estamos tratando os que agora esperam por nós? Afinal tudo que fazemos, receberemos de volta e em maior quantidade até.