O que acontece com o trabalho?
Segundo dados do IBGE houve um aumento na porcentagem de empregados com carteira assinada, em agosto de 2011 eram 56,5%, já em agosto de 2012 57,9%. E uma diminuição na porcentagem dos trabalhadores sem carteira assinada, sendo que em agosto de 2011 eram 17,0%, e em agosto de 2012, 15,1%.
Muitas empresas se aproveitam desta informalidade para desrespeitar as normas legais, mais conhecidas como a sonegação de impostos, porém, acaba sendo bem vista por algumas pessoas, na medida em que o setor informal tem capacidade de incluir mão-de-obra menos qualificada, contribuindo com a redução da taxa de desemprego.
Não só no Brasil, mas no mundo todo é perceptível que milhões de pessoas estão encontrando formas apropriadas para sua entrada no processo produtivo, o que gera principalmente no país brasileiro uma grande desigualdade. Tornando-se um desafio estrutural, na inserção produtiva das pessoas excluídas pela modernização desigual, principalmente porque o setor formal privado, mesmo acrescido do setor público, não é suficiente.
Desta forma as pessoas precisam se submeter a atividades empregatícias com salários baixos, altos riscos e até mesmo há uma segunda jornada, como por exemplo: os empregados domésticos, os motoboys, os policiais, médicos, profissionais liberais, cooperativas, a relação entre pequenos produtores e grandes empresas agroindustriais e até mesmo os idosos, que precisam trabalhar visto que a aposentadoria que recebem não é suficiente para se manterem.
Com isso, uma imensa flexibilização dos vínculos de trabalho, que adotam formas muito diversificadas, tornando-se extremamente difícil acompanhar os diversos subsistemas que estão se formando. Refletindo assim, nas remunerações do trabalhador. O peso dos encargos