O Psicólogo no Hospital
O PSICÓLOGO NO HOSPITAL
O PSICÓLOGO NO HOSPITAL
Ser paciente em algum hospital, ou estar passando por procedimentos de saúde em determinada instituição, muitas vezes remete ao pensamento de um estado de passividade, um estado de sujeição muitas vezes inevitável à despersonalização.
Não raro, observa-se com que a pessoa hospitalizada deixa de ter significado próprio para ser significada a partir de diagnósticos realizados sobre sua doença. Por exemplo, o paciente do quarto 102, o senhor que operou a coluna, a criança desnutrida com pneumonia, etc.
Estar internado, ou ter que enfrentar o processo de hospitalização e o tratamento não fazem parte dos projetos existenciais da maioria das pessoas. O simples fato de uma pessoa estar hospitalizada faz com que ela adquira estigmas que irão inseri-la em um novo perfil de condição existencial, o que inevitavelmente irá provocar transformações em seus vínculos interpessoais, bem como na sua filosofia de existência pessoal.
Os hábitos comuns do sujeito, terão que se moldar de acordo com a realidade da hospitalização e da doença. Este indivíduo ficará sujeita às regras da instituição em termos de horários, rotinas, manejo do corpo e restrições impostas pelas limitações da doença. Os diagnósticos cada vez mais específicos dentro da medicina, acabam por ganharem espaço até mesmo na condição do sujeito existencial.
Para muitos profissionais da saúde, a relação é estabelecida com a doença, e não com o sujeito. Desta forma ignoram o sofrimento emocional e familiar, tão presente nas pessoas envolvidas no processo de internação. As emoções que determinam o mal-estar e o agravamento do sujeito são desprezadas.
Psicologia e psicoterapia Hospitalar tem como principal objetivo a busca de resgatar o sujeito em situações associadas ao. Desta forma, o psicólogo que atua nessa área busca minimizar o sofrimento do paciente e de sua família. O trabalho é