O psicopedagogo e seu campo de atuação
Há algum tempo atrás era-nos permitido somente idealizar um local de trabalho onde se podiam encontrar pessoas a desenvolverem os seus projetos e as suas funções, dentro de um ambiente de trabalho em equipe, onde todos se sentissem emocional e psiquicamente capazes de interagir e de gerirem o seu próprio trabalho. Com o surgimento da Psicologia, de várias práticas e teorias, de testes vocacionais, tentou-se de alguma forma, aproximar as aptidões de cada um às profissões escolhidas. Foi este movimento, iniciado há já alguns anos, que nos permitiu conhecer um pouco melhor o comportamento e o próprio funcionamento humano. Quer a Psicologia Empresarial, quer a Psicologia Educacional trouxeram uma forte componente humano ao mundo do trabalho, tendo-se preocupado desde sempre por todas estas questões. Desta forma, tinha-se também como objetivo criarem-se mecanismos próprios dentro das Instituições que conseguissem abranger todos os funcionários, através de ações que promovessem o funcionamento intragrupal, a interajuda e a coesão. No entanto, hoje em dia, há de fato uma maior sensibilização para esta área, onde várias diretrizes nos são transmitidas. Por exemplo, aqueles que trabalham em Saúde Ocupacional - saúde no trabalho, alertam-nos para dados que, por vezes, são totalmente esquecidos por todos nós. De acordo com vários estudos, sabemos que a maior parte das nossas vidas é passada nos nossos locais de trabalho. São números que nos inspiram para se dar cada vez mais, uma maior importância ao componente humana no trabalho, que infelizmente é quase inexistente. É assim de salientar que desde 1995, com o surgimento da Psicopedagogia esta questão foi-se tornando uma forte área de estudo e de intervenção, no sentido de se conseguirem dar respostas a todas estas necessidades. Desta forma, o psicopedagogo tem também um papel relevante no mundo do trabalho. Contudo, inicialmente, é