O Pseudo-Capitalismo Flexível da Sociedade

O Pseudo-Capitalismo Flexível da Sociedade

Antes de se ter o Capitalismo como sistema econômico, predominava-se na sociedade o modelo do Feudalismo, cuja as riquezas vinham da exploração de terras e também do trabalho dos servos. Com as novas técnicas agrícolas e a urbanização o sistema se rompeu, e as mudanças que contribuíram para o declínio do mesmo, cooperaram para o surgimento do Capitalismo.
Atualmente o Capitalismo sofreu uma “atualização”, deixou de ter aquela forma rigída de burocracia e passou a ser chamado de “Capitalismo Financeiro” onde a flexibilidade e o uso da alta tecnologia é sua principal característica.
“ A expressão “capitalismo financeiro” descreve hoje um sistema que é mais que uma variação sobre um velho tema. Enfatiza-se a flexibilidade. Atacam-se as formas rígidas de burocracia, e também os males da rotina cega. Pede-se aos trabalhadores que sejam agéis, estejam abertos a mudanças a curto prazo, assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais.”
O novo capitalismo, além da tecnologia, também é marcado pelo seu dinamismo, quebra de antigos padrões, como a entrada da mulher no mercado de trabalho, sendo ela em alguns casos a responsável financeira da família.
Em meados dos anos de 1970 existia uma sociedade que possuia um outro conceito de tempo, Enrico personagem de classe baixa retratado no livro de Richard Sennett passou aproximadamente 20 anos limpando banheiros e lavando chãos, “o que mais me impressionou em Enrico e sua geração foi ver como o tempo era linear em suas vidas: ano após ano trabalhando em empregos que raras vezes variavam de um dia para o outro.”
Fato que não ocorre com o novo capitalismo, onde os trabalhadores não possuem garantia de que irão permanecer em seus empregos por bastante tempo. Essa situação ocorre no filme “Amor sem Escala” onde em meio a crise nos EUA pessoas são demitidas para cortar os custos da empresa onde trabalham. Demissão feita através de conferências