Reestruturação produtiva e alienação/estranhamento
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL /BLOCO III
DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIABILIDADE
PROF: ERIKA GÓIS
REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E ALIENAÇÃO/ESTRANHAMENTO
Camila Lima e Magno Leão
Introdução
O texto a seguir refere-se ao momento da alienação e do estranhamento no interior do trabalho. Karl Marx ao redigir os Manuscritos Econômico-Filosóficos entre abril e agosto de 1844, atribui ao trabalho a categoria central de produção e reprodução humana, ou seja, a atividade necessária e natural do homem. O trabalho esta intimamente ligado à relação homem e natureza, na qual o homem apropria-se da mesma em beneficio próprio, visando suprir suas necessidades primárias que demandam novas necessidades. Ainda nos Manuscritos de 1844, Marx, atribui o trabalho como sendo uma atividade vital e consciente, sobretudo livre, pertencente ao homem, pois este ao se apropriar da natureza, ao domina-la obriga-a a servi-lo, diferente do que acontece no mundo animal, no qual este não se diferencia de sua natureza, ao contrario é com ela um só, por se tratar de um ser biológico apenas. Tomando como exemplo a clássica comparação entre a abelha e o arquiteto, a primeira não articula a colmeia, simplesmente a constrói, por instinto, já o arquiteto idealiza e posteriormente objetiva sua ação, nesse sentido o homem é o único ser capaz de dar respostas ativas e conscientes, pois a colmeia já existia na cabeça do arquiteto, portanto o homem distancia-se do primitivo e atribui ao trabalho um caráter humanizador. Partindo do principio que o trabalho não se reduz a uma atividade natural, mas sim social, e que é através dele e com ele que o homem modifica a si e o meio na qual esta inserido daremos continuidade ao presente artigo, explicitando como o processo de trabalho se desenvolve e que consequências causa na contemporaneidade pelo advento do capitalismo.
Desenvolvimento
No modo de produção