O Príncipe

Introdução.
O Príncipe é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1512, descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado. Análise Crítica.
Maquiavel começa o livro descrevendo os principais tipos de governo. As monarquias e as repúblicas. Seu objeto de estudo é a monarquia e seus aspectos mais controversos de análise aparecem claramente nos capítulos intermediários da obra. Com efeito, propõe-se a descrever como um monarca sobrevive de fato, em vez de descrever grandes princípios morais. Descreve as virtudes necessárias que um governante precisa, concluindo que algumas virtudes levam os príncipes ao desaparecimento.
Ressalta ainda em sua obra que o pensamento comum geralmente acredita que para ser um governante é necessária a “reputação” de ser generoso. Mas caso a generosidade seja praticada em segredo, ninguém saberá e ele será chamado de ganancioso. Se for praticada abertamente a necessidade de manter sua reputação, poderá leva-lo a derrota. Terá então, que tirar mais dinheiro de seus súditos, o que o fará ser odiado pelos mesmos. Assim, o melhor seria o governante ter uma reputação de avarento.
O autor demonstra exemplos de monarcas generosos que obtiveram sucesso, mas defende que a generosidade só pode ser praticada com os soldados com base no que saquearam de cidades inimigas. Defende também que, é melhor um príncipe ser severo ao punir as pessoas, do que magnânimo. A severidade por meio da sentença de morte só afeta alguns, mas detém crimes que afetam muitos. Alem disso tudo, defende que é melhor ser temido do que amado, porem os governantes deveriam evitar serem odiados.
Deve mostrar-se sempre dotado de cinco virtudes, sendo elas: clemência, benevolência, humanidade, retidão e religiosidade. Defende que o príncipe deve evitar fazer coisas que o façam ser odiado. A melhor maneira de não ser deposto é evitar ser odiado.
Conclusão.
“O Príncipe” é um manual