O Príncipe - Resumo
Maquiavel apresenta todo o seu conhecimento empírico em um “pequeno volume”. Tal conhecimento denota sabedoria em todo o processo pertencente ao principado, o Estado e suas maneiras de governos. Maquiavel afirmava que os estados que existem ou já existiram são e foram sempre repúblicas ou monarquias, esta correspondendo ao que ele denomina principado e aquela, aristocracia e democracia - segundo o número de seus dirigentes. Diz que há duas distinções nos principados, o hereditário, com base em uma lei de sucessão; novos, pode-se conquistar mesmo não sendo príncipe (Capítulo I). No principado hereditário, há duas espécies: que governa com poder absoluto, onde súditos e ministros são servos; ou que governa com a intermediação da nobreza. Nos principados novos são quatro as espécies, de acordo com a forma da conquista: pela virtù; pela fortuna; pela violência; através do consentimento do povo. Os dois primeiros sendo mais duradouros.
No decorrer dos próximos capítulos, é explicado como funciona o domínio sobre outros territórios. O autor cita inúmeros exemplos na elaboração de sua tese argumentando sobre cada uma; por exemplo, no capítulo V, o autor ensina como dominar um território onde já havia uma própria ética, podendo diferenciar o dominador do dominado. Cita os espartanos e os romanos:
“Os espartanos conservaram Atenas e Tebas, nelas criando um governo de poucos; todavia, perderam-nas. Os romanos, para manterem Cápua, Cartago e Numância, destruíram-nas e não as perdeu” Capítulo V.
Nessa linha de pensamento é preciso se utilizar da força para que a população obedeça ao seu monarca, e este, deve utilizar-se de seu conhecimento para controlar aquela. Analogamente, existe a mesma alienação para com Karl Marx, entretanto essa tange o referido da politica enquanto teoria; o contrário da de Nicolau, quem se