Resumo de "O Príncipe"
“O Príncipe” é o livro mais conhecido de Nicolau Maquiavel. Foi escrito em 1513, apesar de sua publicação ocorrer somente em 1532, após a morte do autor em 1527.
Teve origem com a união de Juliano de Médici e do Papa Leão X, na qual Maquiavel enxergou a possibilidade de um príncipe, finalmente, unificar a Itália, e dessa forma defendê-la contra os estrangeiros. Apesar da obra ser dedicada a Lourenço II de Médici, mais jovem, de forma a estimulá-lo a realizar esta empreitada, outra versão sobre a origem do livro diz que Maquiavel o teria escrito em uma tentativa de obter favores dos Médici. De qualquer forma, as versões não se excluem, de modo que é possivel que ambas estejam corretas.
O livro é dividido em 26 capítulos. Em seu inicio este trata sobre os tipos de principados e suas caracteristicas. Segue-se com uma explicação detalhada da necessidade de um principe obter um exercito proprio, por conseguinte, não precisando de mercenarios. Por fim, após tratar do governo propriamente dito e dos motivos por trás da fraqueza dos Estados italianos, conclui a obra fazendo uma exortação a que um novo príncipe conquiste e liberte a Itália.
O primeiro capitulo do livro trata dos varios tipos de principados e como são instituidos. Estes são divididos em dois grupos: hereditarios e adquiridos, sendo sua posseção – pelo principe – feita pela virtù e fortuna.
O segundo capitulo trata dos principados hereditarios. Maquiavel trabalha com o conceito da dificuldade de se manter um Estado novo, que é maior do que a de se manter um Estado hereditário, pois neste último, o povo já está acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem. É enfatizada, principalmente, a necessidade do príncipe de respeitar a cultura local, de modo a se manter no poder. Se um Príncipe conquista determinado Estado e tenta mudar seus costumes, este corre o risco de o povo revoltar-se, o que pode culminar em conspirações apoiadas pelas massas. Maquiavel ainda