O príncipe – capítulo xiv– xxi - maquiavel
Niccolò Machiavelli nasceu em Florença no dia 3 de maio de 1469 e morreu também em Florença dia 21 de junho de 1527; foi, indubitavelmente um dos maiores pensadores italianos e defensores da regime monárquico. Além de escritor, Maquiavel também se destacou na música, história, diplomacia e na poesia no auge do Renascimento europeu. Contudo, obra de maior relevância é O Príncipe que é dirigido a um suposto príncipe o qual é constituído autoridade política de um estado e traz a ele conselhos e idéias para que o poder absolutista seja preservado da melhor maneira possível. Em suma, esse livro é serve de guia e manual prático de algumas questões políticas que o príncipe deve seguir para assegurar o poder e a ordem. Maquiavel dá forte ênfase, no capítulo catorze, acerca da importância de o príncipe ter ao seu lado um exército com destreza e eficácia de fato. Afinal, quem negligencia uma guerra perde a consideração e o Estado. Maquiavel também indica ao exército os exercícios diários e também a caça constante a fim de que os soldados se habituem às forças da natureza. No que tange ao príncipe, este deve dedicar-se também ao estudo da História e sobre tudo dos grandes conquistadores, examinando, pois, a razão de suas conquistas e evitar suas derrotas. Ainda abordando características do monarca, Maquiavel afirma que o povo é munido de sentimentos extremistas quando se trata do príncipe; ou se é humanitário ou altaneiro; lascivo ou casto, franco ou astuto, sério ou frívolo. Destarte, o príncipe não deve ser de todo previsível, mas deve agir de acordo com a situação; se for necessário usar de bondade, que a use, todavia se for necessário a crueldade, que a use. No entanto, é preferível que o príncipe prefira ser clemente e não cruel, contudo, quando se fizer necessário a intervenção repleta de crueldade, que assim o faça em virtude da ordem. Diante disso, preferível lhe é que seja temido, porém nunca odiado. "Os homens têm