RESUMO LIVRO - O Príncipe
Em 1512, após a tomada do poder de Florença pela família Médici o italiano, que fora exilado e destituído de suas funções públicas, escreve o livro em dedicatória à Lourenço de Médici como forma de conquistar a graça dos novos governantes e, assim, retomar o seu antigo posto.
O livro que trata de temas pertinentes à estratégica política, pode ser considerado um manual Político, que instrui como chegar ao poder e como mantê-lo.
Nos primeiros onze capítulos, Nicolau detalha os tipos de principados.
Em um segundo momento, do capítulo XII ao XIV, Maquiavel se reporta ao poderio militar dos principados, alertando sobre o perigo das milícias mercenárias e auxiliares.
Ao adentrar na parte das atribuições de um príncipe, Maquiavel aborda que um príncipe deve dispor da capacidade de manter o bem estar do seu povo, seja pela força ou pela bondade, porém jamais beneficiando apenas um único lado, o príncipe deve, sobretudo, agradando seja aos soldados, seja ao povo, fazê-lo com prudência.
Por conseguinte, Maquiavel aborda ao que parece ser seus principais conselhos acerca da postura de um príncipe, reportando-se aos atos pelos quais os príncipes são louvados e venerados. Maquiavel começa, no capítulo XV, exortando a respeito da prudência necessária ao príncipe em se valer da bondade.
Logo mais no capítulo XVI, fala a respeito da liberalidade, atribuindo a esta também a prudência. No capítulo XVII, Maquiavel fala da crueldade e da piedade, devendo o príncipe utilizá-las com sabedoria, com objetivo único de manter seu povo unido abaixo de sua soberania. O autor traz a tona uma das mais interessantes questões da obra, se o príncipe deve ser temido ou amado, enfatizando que é muito mais seguro ser temido do que amado.
No capítulo XVIII, Maquiavel exorta a ponderação de dois espectros humanos, um reportasse à