O PROGNÓSTICO ECONÔMICO NO BRASIL
Prever o futuro sempre foi uma curiosidade e necessidade que sempre acompanhou e acompanha as peripécias da humanidade, desde os inícios da historia até a atualidade.
Foi e é uma curiosidade, porque os homens sempre viviam temerosos ou ansiosos pelo futuro.
Por exemplo, na antiga Grécia existia o Oráculo de Delfos no monte Parnaso, onde uma sacerdotisa do deus Apolo (a pitia) fazia previsões sobre os assuntos de governo, negócios e guerras, e suas profecias eram seguidas com rigor pelos governantes e população em geral. A reputação do Oráculo de Delfos resistiu mais de mil anos e ele só foi abandonado no inicio da era cristã (Larousse, 1998 p. 1804-1805).
Igualmente, na Idade Média, Michel de Nostre-Dame (ou Nostradamus), médico e astrólogo (1503-1566) natural de Provençal França, tornou-se conhecido por suas profecias, escritos em versos nas Centúrias Astrológicas (1555). Diz-se que ele previu as guerras napoleônicas, a 1ª e a 2ª Guerra Mundial e ate o fim do mundo no ano 3797 (Larousse, 1998 p. 4243). Inclusive, sobre tudo isto existe atualmente um vídeo, “A voz do futuro”, EUA 1993.
Na Idade Media este tipo de práticas foi especificamente proibido, considerados como feiticeiría diabólica e contra os ensinamentos de Deus e para isso montou-se entre outros, o Tribunal da Santa Inquisição. Igualmente na Idade Moderna este tipo de práticas foi proibido e ate penado por lei, como textualmente se indica no Código de Procedimentos Penais do Estado de Nova York:
“As pessoas que pretendam predizer o futuro serão considerados baderneiros baixo a
Subdivisão 3, seção 901 do código criminal e se farão credores a uma multa de 250 dólares.
e/ou seis meses de prisão “(Pindyck & Rubinfeld, 2000 p. xix).
Mesmo assim, hoje em dia observa-se um grande número de pessoas, instituições e até supostas crenças religiosas, que praticam a arte de adivinhar o futuro, como são os ciganos, mães de santos e os jogos de búzios, entre outros.
Foi e é