O Profano e o Religioso no Barroco

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O PROFANO E O RELIGIOSO NO BARROCO

As produções literárias Barrocas traduzem o espírito das metamorfoses vividas na época.
Os textos Barrocos apresentam o conflito entre opostos, designando a passagem do homem de seu estado antropocêntrico ao teocêntrico.
Esta transição é observada em produções artísticas Barrocas, que revelam a dualidade das coisas e a aproximação dos opostos formando contrastes.A dúvida persiste em poemas Barrocos demonstrando as incertezas que pairavam sobre o homem.
O profano e o religioso são frequentemente abordados por autores Barrocos.A poesia Barroca revela o lado intrínseco do ser humano, e seu pessimismo ao constatar a fraqueza do homem impossibilitado de curar seu mal interior,vivendo em pecado à margem da lei de Deus, e a infelicidade ao imaginar o destino cruel que o espera.
O profano é condenado pela Igreja, que reprova qualquer ato considerado imoral, e busca aproximar o homem de Deus através de ensinamentos religiosos.
A sátira é usada em poemas Barrocos para expressar a revolta contra os profanadores. Gregório de Matos, poeta Barroco brasileiro, utiliza em suas obras de sátira para atingir os mais variados gêneros de vida, especialmente os gêneros étnicos, depreciando povos indígenas, negros e mestiços que aqui viviam, e denegrindo a imagem do país. Apesar do aspecto negativo que Gregório de Matos incita em seus poemas, suas obras são de total importância para o estudo do Brasil na época Barroca.
O Barroco é um período de transformação que ocasionou ao homem grandes conflitos internos, promovendo incertezas e gerando o temor pelo irredimível.
No Brasil, Gregório de Matos satirizava as mais variadas classes em seus poemas, e construía a imagem de um país sem salvação. Suas obras são profundamente relevantes para a compreensão do Barroco como produção literária e também como fato histórico.

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