O processo educacional no brasil e a sua relação com a organização
A educação no Brasil sofreu grande influência da educação traga pelos portugueses da Europa, sendo que a população indígena possuía sua própria forma de educar. Com a chegada dos jesuítas eles trouxeram não somente a moral, os costumes e a religiosidade Européia trouxeram também os métodos pedagógicos.
Quando os jesuítas foram expulsos do Brasil por Marques de Pombal, houve uma ruptura no sistema de educação que estava em andamento, sendo restaurada com a vinda da família real para o Brasil, onde a mesma implantou Academias Militares, Escolas de Direito e medicina o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia.
A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que, enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu um processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Os períodos foram divididos a partir das concepções do autor em termos de importância histórica. São eles:
Período Jesuítico (1549 - 1759);
Neste período a educação indígena foi interrompida com a chegada dos jesuítas. Os primeiros chegaram ao território brasileiro em março de 1549. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues,