O Processo da Competição, trocas e Cooperação;

INTRODUÇÃO
As histórias contadas e recontadas que afirmam “ser nossa empresa uma família” mostram a cultura ideal da cooperação, quando a real é da competição feroz que, por ser socialmente inaceitável, é disfarçada com relatos da exceção, ou seja, dos raros casos de fraternidade. No entanto, nem sempre as metas dos participantes das organizações são competitivas, havendo situações nas quais são cooperativas ou apenas neutras, isto é, existem três possibilidades de interação de metas individuais. Além disso, a competição costuma gerar conflitos. Embora o conflito seja considerado até um mal necessário, é viável reduzi-lo pela cooperação, mas para isso é preciso haver uma re-socialização.
Nas Organizações Formais, faz-se a divisão em pequenos grupos formais especializados, cujos membros ficam subordinados a um coordenador, seja ele condutor, chefe ou líder, conforme as metas individuais forem divergentes, paralelas ou convergentes. Cria-se, assim, uma estrutura, cujas partes são grupos formais dispostos em níveis de coordenação. Tais estruturas resolvem problemas e criam outros na forma de disfunções, entre as quais se destaca o etnocentrismo surgido em pequenos grupos, e decorrente das subculturas neles desenvolvidas.

1 O PROCESSO DA COMPETIÇÃO, TROCAS E COOPERAÇÃO
1.1 OS TIPOS DE INTERAÇÃO DE METAS INDIVIDUAIS NOS AGRUPAMENTOS

As Metas podem ser tratadas de duas formas: Por apenas um individuo ou por um grupo.
Para podermos falar sobre Metas individuais, temos que entender primeiramente o significado da palavra META;
“METAS para nós são os meios qualificáveis e às vezes também quantificáveis, para dentro de determinado período de tempo, alcançar o objetivo pré-escolhido” (Ackoff, 1974, p.7).
O significado dado acima já nos dar um grande entendimento sobre o tema deste trabalho, nos permitindo prosseguir como maior facilidade.
Se às Metas podem ser descritas de grosso modo como nossos objetivos pré-determinados,
Podemos