O problema do valor nos estudos culturais.
O texto se inicia com uma narrativa a respeito de um bate papo informal de um grupo de amigos dentro do qual está inserido o protagonista e nos leva a enxergar a rotina existente neste tipo de dialogo social onde tudo, pelo que é dito no texto, nos parece programado.
Sabendo as informações certas elas se tornam ferramentas que lhe proporcionam resultados positivos neste tipo de dialogo mantendo para aquele que debate uma imagem “perfeita” diante dos outros.
Percebemos ainda a perspectiva do autor sobre valor baseado nas analises dos gostos pessoais de cada pessoa e o que nos torna diferentes ou parecidos construindo assim um pensamento interessante de ser analisado pelo autor levando-nos a pensar junto com ele a respeito do assunto.
A análise sobre as disputas ocorridas pela pressão social de gostar ou odiar determinado estilo musical é muito interessante no texto, o autor abordou bem como a música e alma estão ligadas, nos fazendo ser praticamente de planetas diferentes.
O autor se mostra ainda ser um grande fã de Pet Shop Boys e dissertando a respeito deles nos dá mais um exemplo sobre a questão de valor e cultura e mais adiante aborda a influência do julgamento dos fãs e pelas instituições que formam o valor das coisas.
É presente no texto senão em todo ele, o valor definido pela opinião do autor que pensando, pesando fatos e julgando atos o descreve em diversos ramos de expressão cultural, observando até questões de consumismo como a da Teoria Frankfurtiana concebida por “consumo de massa positivo” e como conteúdos ideológicos são implantados nas artes favorecendo tal consumo.
Vale ressaltar as observações colocadas no texto sobre cultura popular ou populista onde fica claro que os produtos são os mais vendidos, mas não se sabe o porquê disto, uma vez que o valor dado pela população que compõe o membro nem sempre é o valor dado esperado por aqueles que esperam respostas de uma