O problema da marginalidade
I. O primeiro grupo, as "teorias não-críticas", vê a educação como um instrumento de superação da marginalidade, que é vista como um "desvio" de uma sociedade harmoniosa e deve ser corrigida através da escolarização. A educação tem como função adaptar os indivíduos marginalizados à sociedade, e, quando feito, estabelecer um nível mínimo de ensino para impedir o aumento da marginalização.
II. O segundo grupo, "as teorias crítico-reprodutivistas" coloca a educação como instrumento de discriminação social, o que gera a marginalização que já é inerente a sociedade capitalista. O classe dominante,que tem o controle da produção social, reforça seu domínio e legitima a marginalização dos trabalhadores, fazendo com que a educação se torne um meio de reprodução da marginalidade cultural.
A marginalidade nas teorias não-críticas
· A pedagogia tradicional: Parte da idéia de que a educação é dever do Estado, para satisfazer a necessidade da nova classe vigente, a burguesia, e para isso era preciso transformar o povo em cidadãos, em individuos livres e esclarecidos. Nesse contexto, o que causa a marginalidade é a ignorância e a solução para isso era a escola, cuja função era transmitir o saber do mestre detentor do conhecimento ao aluno. O problema da escola tradicional era de que nem todos podiam acessá-la e muitos que podiam não eram bem sucedidos.
· A pedagogia nova: Formada a partir das críticas a escola tradicional, a escola nova acreditava no poder da educação para a igualdade social. Para essa teoria, o marginalizado não é o ignorante, mas sim o rejeitado. O indivíduo não precisa mais ter conhecimento, mas sim ser aceito por um grupo e,