O problema da eleição dos candidatos nas listas partidárias.

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Cada partido organiza e registra a lista de seus candidatos, que é submetida ao voto dos eleitores.
Daí surge uma pergunta: Qual o candidato eleito? O mais votado ou aquele que encabeça a lista?
No sistema atual é que as pessoas não sabem em quem votam.
Para decidir quem será eleito, são somados os votos de todos os candidatos e da legenda partidária. Os mais votados, dentro da legenda, ficam com as vagas.

Um exemplo do atual sistema: O "doutor Enéas" foi eleito com mais de um milhão de votos. Conseguiu sua vaga e, de quebra, com seus votos, elegeu mais outros deputados, que quase não tiveram votos.
As listas, assim como o sistema proporcional hoje vigente, privilegiariam os mesmos caciques
Porém, os eleitores certamente levarão em conta quem são os primeiros nomes da lista ao votar.
Ter identidade, coerência e bons nomes em sua lista serão indispensáveis para que os partidos se consolidem num sistema de lista fechada.
Ainda ocorrendo o bloqueio há casos de a lei eleitoral, em determinados países que adotam o sistema de representação proporcional, diminuir a inflexibilidade da ordem de apresentação, instituindo o chamado voto preferencial, que dá ao eleitor liberdade de alterar a disposição dos candidatos no interior da lista, de modo a favorecer aqueles de sua preferência pessoal.
O que aqui chamamos de sistema distrital, adotado nos EUA e no Reino Unido, por exemplo, tem sofrido toda sorte de críticas. Nesse sistema, o país, o estado ou a cidade são divididos em distritos. Para facilitar, imagine um distrito que eleja apenas um deputado. E que cinco candidatos, de partidos diferentes, concorram ao posto. O mais votado será o único eleito. No meu exemplo, suponha que, dos cinco candidatos, três consigam 20% dos votos, um, 17% e o terceiro, o vencedor, 23%. Com apenas 23% dos votos, ele representará todo o distrito. Na prática, os que não votaram nele ficarão sem representante. Imagine agora que todos os distritos do país tenham tido comportamento

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