O princípe
Curso: Direito
Disciplina: Ciência Política
Turma: 1mb
Docente: Dayane Gomes
Alunos: Alessandra Cabral, Ana Cristina, Maria Costa,
1. O príncipe pode chegar ao poder, com armas de outros, ou com as próprias, ou ainda graças a um destino propício, ou mediante dotes pessoais. Para uma conservação mais fácil é suficiente que o príncipe não abandone os modos de governo de seus predecessores, eventualmente tomando um pouco de tempo, no caso de se encontrar frente a uma situação nova. Assim, se o príncipe for dotado de capacidade normais, conseguirá conservar o seu Estado, a menos que alguém, frente a um ato de força extraordinário, fora do comum, prive-o deste e, apenas o usurpador encontra-se em dificuldades, será fácil para o príncipe retomar o seu posto. Na verdade, o príncipe, cujo modo de governo já é hábito antigo para seu povo, tem poucos motivos e pouca necessidade de ofender, assim, é natural que seja amado e, se não cria uma reação de ódio por algum vício desprezível, há motivo para não ser benquisto por todos. No passado e na tradição apagam-se os desejos e os motivos para mudanças, porque, de qualquer modo, uma mudança sempre cria a base para uma mudança sucessiva.
2. Para Maquiavel os homens têm menos receio de ofender alguém que se faça amar do que se faça temer, pois o amor é mantido por um vínculo de reconhecimento, o qual, porque os homens são maus, rompem-se a cada ocasião que lhes convenha, mas o temor é mantido pelo medo da punição que não te abandona nunca. Deve, porém o príncipe fazer-se temer de modo que, se não atrair o amor, afaste o ódio porque podem estar muito bem juntos o ser temido e o não ser odiado, o que fará sempre desde que se obtenha das coisas de seus cidadãos e súditos, e das mulheres deles. Mas sobre tudo, obter-se das coisas dos outros, pois os homens esquecem mais depressa a morte do pai que a perda de patrimônio.
3. Quem