O principio da Arte: a Dramaticidade humana
Iniciar esta reflexão; categorizando a linguagem em dois modos que se complementam formando um todo verbal e não-verbal complexo. Primeiro, a linguagem verbal cotidiana, aquela em que há rupturas na comunicação, que se revela no momento em que o discurso verbal cotidiano é insuficiente para realizar a comunicação, necessitando do gesto para enfatizar e até mesmo para completar a mensagem que se quer comunicar. A segunda categoria de linguagem é a dramática, esta acontece no momento da ruptura, quando o discurso-verbal é insuficiente para dizer “coisas”, o ser humano recorre ao símbolo, ao não-verbal, pois que a arte propicia um discurso que escapa ao sistema de códigos meramente verbais.
Esse principio dramático da e na arte precisa ser articulado ao processo de educação escolar em arte: área de conhecimento, estudo e pesquisa que busca decodificar, criar e recriar os saberes estéticos e artísticos.
Segundo FISCHER, o ser humano desde os primórdios, possuía uma linguagem que refletia o contexto histórico-social daquele momento especifico.
Desde a sua criação, a linguagem tornou-se um instrumento produzido pelos humanos em função da crescente sofisticação das relações sociais. Entretanto a linguagem usada na sociedade primitiva possuía uma funcionalidade rudimentar quase comparável às armas que os primitivos usavam para se defender e cação.
Outro aspecto da linguagem primitiva é a “... pantomima em que o corpo e os gestos colaboravam”.
Estas colocações abrem espaço para aprofundarmos o entendimento da arte como linguagem. Segundo o exemplo usado por BARTHES, a linguagem teatral se compõe de expressões especificas tais como o gesto, o cenário, a luz, o vestuário, a maquiagem e o tom de voz.
A composição simbólica teatral tem como característica primordial, significar.
Segundo CASSIRER, a capacidade imaginativa do artista passível de ser aprendida e apreendida por qualquer pessoa, sem distinções preestabelecidas de “dotes artístico” esta