O Principe - Resumo Acadêmico - Direito
Nicolau Maquiavel inicia sua obra “O Príncipe” por meio de uma dedicatória a Lourenço de Médici II, governante de Florença e duque de Urbino, elencando que ao invés de presenteá-lo com mimos caros igual faziam outros que desejavam conquistar Lourenço, Maquiavel iria gratifica-lo com algo valioso, porém, de outra forma. Forma esta que seria o conhecimento aprofundado e analisado, compilado em um pequeno volume, a respeito dos atos dos grandes homens do passado. O autor afirma, ainda, que não enfeitou o texto com palavras faustosas de difícil compreensão, mas manteve a seriedade do assunto. Defende também que não está sendo presunçoso por analisar normas de governo. Por fim, pede para que Lourenço receba o sucinto manual de presente, e que dele possa subtrair conhecimento para assegurar uma Itália unificada.
Capítulo 1 – Quantas espécies de principados existem e como podem ser adquiridos
Até o presente momento, todas as formas de governo ou foram repúblicas ou principados. Estes últimos ou são hereditários, com uma determinada dinastia no mesmo local há décadas, ou são novos. Tais possessões assimiladas ou viviam sob o poderio de um príncipe, ou libertas, e são conquistadas ou pelas armas do príncipe, por sorte ou ainda por astúcia.
Capítulo 2 – Sobre principados hereditários
Deixando de lado as repúblicas, o interesse do livro é focado nos principados.
Há menos atribulações em manter os principados hereditários, que são aqueles governados por uma mesma família de gerações em gerações, do que manter estados novos, visto que para um príncipe se manter no poder é razoável não ultrapassar os costumes de seus antecessores e manejar cautelosamente os contratempos conforma forem surgindo, a não ser que seja barrado por forças maiores; e se impedido, após ocorrer sinistro com o usurpador, o príncipe reconquistará o poder.
Capítulo 3 – Sobre principados mistos
Contudo, as adversidades acontecem nos principados novos.
Chama-se de composto o principado que