O Principe 2
Capitulo XV
As razoes pelas quais os homens, especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados.
De acordo com Maquiavel quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o que se faz este fadado a sofrer, entre tantos que não são bons’. Sendo assim a pessoa que deseja permanecer no poder terá que agir sem bondade, usando essa faculdade se julgar necessário, de acordo com a situação apresentada no momento. Deixando de as opiniões imaginarias e falando do que realmente existe, podemos observar que todos os homens, especialmente os que ocupam cargos elevados tem reputação de certas qualidades que valem elogios ou vitupérios. Seria muito bom que um príncipe possuísse todas as boas qualidades, mas isso não é possível, pois as condições humanas não permitem, é necessário que haja prudência para evitar escândalos provocados por vícios que poderiam abalar o reinado, contudo, não deverá se importar com a prática daqueles vícios sem os quais seria difícil salvar o estado.Se refletirmos bem,perceberemos que algumas faculdades, mesmo sendo boas levam a ruína.
Exemplo:
Pais que permitem com que os filhos façam o que querem; que faltem à aula sem motivos justos, que comam besteiras na hora da refeição, que não impõem limites, que não os ensina a respeito ao próximo, que não corrigem e punem uma atitude errada, entre outros. Esses pais podem acreditar que estão sendo bons, e talvez do ponto de vista dos filhos estejam, mas essas atitudes tidas como boas são capazes de arruinar a vida do filho, de arruinar a vida da família.
Capitulo XVI
A liberalidade e a parcimônia
A liberalidade que praticada de modo que seja vista por todos, prejudica o reinado, se praticada como virtude não será reconhecida levando a reputação abaixo. Quem quiser ganhar a fama de liberalidade não poderá descuidar das práticas atos suntuosos.
O príncipe para ser prudente ele não poderá se incomodar de ser chamado de miserável, com o decorrer do tempo os súditos entenderam que