O preconceito nos esportes
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O preconceito ainda é manchete rotineira. Nos esportes isso não é diferente. É um quadro complexo em que devemos levar em consideração não só a cultura machista dominante em nossa sociedade, mas principalmente os interesses dos clubes e patrocinadores dos jogadores. As leis esportivas do país não apóiam nenhum tipo de preconceito, mas isso não impede que patrocinadores e clubes retirem o apoio aos atletas que assumiram sua homossexualidade publicamente. Mas os patrocinadores não são os únicos que não desejariam que um dos atletas fosse homossexual, como exemplo temos o atacante do Corinthians, Emerson Sheik, que postou em uma rede social uma foto do mesmo dando um selinho em um amigo, com a legenda "Tem que ser muito valente, para celebrar a amizade sem medo do que os preconceituosos vão dizer. Tem que ser muito livre para comemorar uma vitória assim, de cara limpa, com um amigo que te apóia sempre. Hoje é um dia especial. Vencemos, estamos mais perto dos líderes" O jogador sofreu comentários preconceituosos e maldosos, mesmo nem se assumindo homossexual. A grande parte do público está pronta para insultar e ridicularizar qualquer atleta que seja homossexual, isso é um fator que causa a auto-repressão, impedindo assim a pessoa de se aceitar, podendo com isso causar problemas psicológicos graças á repressão do público. Talvez isso esteja á mudar. Nas Olimpíadas de Inverno de Sochi, a Rússia acabou sediando a competição. Lá, qualquer manifestação homossexual é considerada infração com multa. Por isso, o abraço dado pelo presidente Vladimir Putin na vencedora da patinação em velocidade recebeu tanta atenção da mídia. Putin, defensor da lei contra propaganda gay, fez questão de parabenizar pessoalmente a medalhista de ouro holandesa Irene Wus. A atleta é homossexual assumida, assim como outros seis competidores. Michael Sam, que foi eleito o melhor jogador defensivo da Conferência Sudeste da Liga Universitária americana, é um dos favoritos a ser escolhido na primeira