O positivismo nasceu na Europa, trazendo à sociedade uma idéia de progressão social intensa com a revolução provocada pelo advento da indústria e da tecnologia, que juntamente com a valorada estabilidade política consistiam na base interpretativa, exaltada e favorecida pela linha positivista. Os principais representantes deste movimento foram Auguste Comte (França), John Stuart Mill e Herbert Spencer (Inglaterra), Jacob Moleschott e Ernst Heckel (Alemanha) e Roberto Ardigò (Itália). O movimento positivista possui vários segmentos, mas características essenciais compõem a sua identidade, sendo estas: I – As Ciências Naturais são o único meio pelo qual é possível a obtenção de conhecimento; II – As Ciências naturais são utilizadas a fim de estudar a natureza, assim como também a sociedade; III – Constitui a Ciência dos “fatos naturais”, dessa forma da filosofia positiva surge a Sociologia; IV – As Ciências naturais não servem apenas como ferramenta para conhecer, mas também tem o poder, a seu tempo, de solucionar as divergências da vida humana e social; V – Instituía a visão de que a sociedade estava em progressão constante encaminhando-se para um bem-estar geral, compactuado com a paz e solidariedade entre os indivíduos; VI – A Ciência Positiva está incluída na mentalidade romântica, pois se apresenta como o único caminho para a vida individual e coletiva na conquista do futuro promissor e também por ter caráter de natureza divina, já que anuncia uma época de felicidade e justiça como fim da progressão da humanidade; VII – Herdou dos iluministas, a idéia de que o real saber seria proveniente da experiência raciocinada e científica; superando assim os conceitos repassados culturalmente, as suposições e os dogmas religiosos; VIII – Confia-se no seu caráter isento de posturas críticas, que de forma repetitiva, inconsciente e pouco profunda vaga em rumo do engrandecimento da Ciência; IX – Exaltavam a Ciência e a razão em detrimento dos conceitos idealistas e