O poderoso chefão

“O Poderoso Chefão” conta a história do maior chefe da máfia Italiana nos Estados Unidos, Vito Corleone. Em meados do século XX, a família Corleone se instalou em terras americanas, e ganhou respeito de todos, e foram reconhecidos pelas outras famílias mafiosas, devido a junção da astucia e força, utilizadas de maneira equilibrada por Dom Corleone. Estes elementos são a base da teoria maquiavélica, retrada em “O Principe”. Maquiavel idealiza um modelo de governo comandado por um príncipe. Este, virtuoso, possui equilíbrio entre a força e astucia que em seu livro, são retratados, respectivamente, pelo leão e a raposa. “Assim, é necessário a um príncipe, para se mantes, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixa valer-se disso segundo a necessidade.” Nesse caso, ser mau, é saber utilizar da força ou piedade quando necessário, para conseguir respeito e ser amado. Caso contrario, será odiado, ou desrespeitado, e não terá sucesso em seu governo.
No filme, Dom Corleone, tem 3 filhos, que são facilmente relacionados a três aspectos do livro de Maquiavel. São eles, Fredo, Sonny e Michael, representando respectivamente, o “temerário”, o “destemido”, e o “equilibrado”.

Para provar a eficácia da teoria maquiavélica, podem ser citados exemplos encontrados tanto em “O Poderoso Chefão” quanto na história contemporânea: 1. O temerário: No filme é retratado por Fredo, que tenta a toda hora evitar brigas, e quando alguém se põe contra sua família, ele escolhe o “lado mais seguro”, como quando Mike faz uma proposta irrecusável ao Moe, dono do cassino, que negou e diz ser superior, e Fredo fica do lado de Moe. “Mike, você não pode vir a Las Vegas e falar assim com um homem como Moe!”. Com base nisso, encontra-se um exemplo fora dos livros. Como na época das invasões napoleônicas, em que o rei Dom João, de Portugal, foge para o Brasil, com medo do combate com as tropas francesas. 2. O destemido: No filme é retratado por Sonny, que resolve todos os