O poder em sociedades igualitárias

O Poder em Sociedade Igualitária
As sociedades eram divididas politicamente de acordo com a presença a ausência do estado e do tipo existente, sem o poder ou quase, pois sempre havia evidencias de mando, de obediência e de representação formais de poder que apagavam a existência do poder Mas onde estaria esse mínimo de poder? O que fazia as sociedades sem poder? A resposta mais freqüente é que formas de poder em tais sociedades estavam relacionadas com parentesco. É essa instituição que agrega, famílias, clãs, classes etárias, aldeias e povos inteiram, dando lhe suporte para a sociedade funcionar e sobreviver em sua competição com demais. No Brasil, uma das palavras mais usadas para caracterizar essas pessoas tem sido “cacique” que designava os chefes dos povos que viviam em grandes ilhas do Caribe, no tempo da descoberta da América. Outro termo conhecido na literatura antropológica vem do Inglês falado nas ilhas do Pacifico Sul “big man” ou grande homem, homem poderoso. Na década de 1970 o antropólogo francês Pierre Clastres, passou alguns meses na década de 1960 entre os índios Guarani e Aché, do Paraguai, de onde obteve os fundamentos empíricos, públicos alguns artigos e livros sobre esses dois povos publicaram alguns artigos que tiveram muita influencia na Antropologia Politia. O primeiro deles “Poder coercitivo e poder não coercitivo, o poder pode ser coercitivo, é baseado em instituições próprias; e não coercitivo, isto é, socializante, persuasório e exemplar, sem instituição própria, a qual se exerce em sociedades igualitárias pela associação de três características essenciais: a primeira advém do papel social e organizativo do parentesco. O poder é exercido por alguém, o líder, que é quase sempre aquele que tem mais parentes para apoiá-lo. A segunda característica é a exigência social de o líder ser generoso com os bens que venha a possuir e saber doá-los magnamente para os seus liderados. A terceira característica é o dom da palavra. Dom no sentido de