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471 palavras 2 páginas
Jean Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 1712 e viveu até 1778. Seus estudos eram mais voltados para a sociedade civil, era considerado um contratualista e jus naturalista, pois baseava suas teorias em um contrato social e no Estado de Natureza.
Diferenciando-se de Hobbes que presava por um Estado Absolutista e Locke que acreditava num Estado Liberal, Rousseau crê numa democracia, uma sociedade mais igualitária. Distancia-se dos antigos pensadores ao acreditar que o homem pode se transformar e transformar a sociedade em que vive.
Elaborou dois discursos, sendo o primeiro em 1750, onde se posicionava contrário ao pensamento progressista ligado ao iluminismo do século XVIII, acreditava que o desenvolvimento artístico e científico era instrumento para ampliar a desigualdade; desigualdade esta fundada na distribuição desigual e hierárquica dos recursos sociais. O “Segundo Discurso” era sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.
Sobre o Estado de Natureza, Rousseau acreditava que os homens se encontravam num estágio pré-social, esse estado é transformável. Nesse período a desigualdade é somente física e torna-se social conforme a socialização e seus contratos. No Estado de Natureza há dois instintos o individualismo (amor próprio) e a compaixão (pensar no outro), esses instintos são concretizados conforme o processo de socialização, podendo gerar respectivamente um Contrato Social Injusto e um Contrato Justo.
O Contrato Social Injusto dá origem à desigualdade, nele há gritante diferença entre os governantes (burgueses/proprietários) e os governados. Acredita-se que a propriedade é uma apropriação sobre outra pessoa e só com o seu fim pode-se chegar a uma sociedade mais justa. E o Contrato Justo baseia-se numa sociedade mais igualitária, reproduzindo a liberdade e a igualdade do Estado de Natureza.
Ressalta-se que Rousseau não defende o fim da propriedade privada e sim uma sociedade mais igualitária, a conciliação entre a vontade geral e

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