sociedades igualitárias
Na sociedades igualitárias ou primitivas não havia a presença do Estado, ou seja, tinha uma outra forma de poder que estava relacionada ao parentesco. Essa relação de parentesco no poder como nos casos das aldeias e clãs faziam sobreviver em sua competição com as demais.
As pessoas que se destacavam como os guerreiros que nas batalhas tomavam a frente nas decisões ou os religiosos que comoviam os espíritos dos homens tinham um comando sobre as outras. Portanto nas sociedades sem Estado eram dominadas pelos chefões.
2) Segundo o Antropólogo Pierre Clastres, quais as três características essenciais do exercício do poder não coercitivo nas sociedades igualitárias?
A primeira característica essencial apontada por Pierre Clastres é o papel social e organizativo do parentesco. O líder era o que tinha mais parentes para apoiá-lo. Para conseguir ter muitos parentes era preciso procriá-los e como líder era permitido a poliginia, ou seja, privilégio de casar-se com varias mulheres.
A segunda característica é a exigência social de o líder ser generoso com os bens que venha possuir e saber doá-los. O líder tinha que ser um trabalhador ativo para conseguir mais bens e ter o desprendimento de doá-los, na esperança de retribuição futura; geralmente era aquela pessoa que possuía menos bens.
Já a terceira característica é o dom da palavra, ou seja, aquele que tem a melhor fala, que consegue persuadir. Poderia ser orador, conselheiro ou guardados de memoria cultural. Como líder ele dizia as coisas que todos queriam ouvir.
3) Cite alguns exemplos de poder em sociedades igualitárias.
Em algumas sociedades igualitárias, o poder era exercido por grupos de irmãos e parentes pelo lado paterno, também chamado de patrilinhagem. Já em outras sociedades o poder estava com os homens que mantinham suas mães e irmãs próximas de si, juntando-se com seus cunhados e genros formando a matrilinhagens,