O poder da educação no processo de produção e de reprodução social
Todos nós somos participantes de uma sociedade, nossas ações acabam por influenciar o meio em que vivemos, sendo de uma maneira negativa ou positiva. Somos seres humanos racionais, ou seja, possuímos a capacidade de pensar e refletir sobre nossos atos e suas consequências. Pensando nisso, a Lei 869 de 12 de setembro de 1969, estabeleceu como obrigatoriedade a disciplina “Educação Moral e Cívica”, em todos os estabelecimentos de ensino no Brasil, esta por sua vez, buscava abordar questões relativas à sociedade.
A disciplina tinha muitas finalidades, dentre elas o fortalecimento da unidade nacional e do sentimento de solidariedade humana, o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade e o preparo do cidadão para o exercício das atividades cívicas com fundamento na moral, no patriotismo e na ação construtiva, visando o bem comum. (http://www.pucrs.br/mj/artigo-educacao-moral-e-civica-no-curriculo-escolar.php)
Ou seja, a disciplina procurava contribuir de forma positiva na formação e informação das pessoas, não esquecendo que a família também faz parte desse processo, uma vez que ela é o primeiro grupo social de qualquer indivíduo. Dessa maneira, a família constrói os valores éticos e morais, enquanto a escola fica sendo responsável em lapidar tais valores de uma forma totalmente positiva.
Vale ressaltar que a escola não é a única responsável em educar moralmente os indivíduos, mesmo sendo fator essencial, sozinha não garante o sucesso em seu trabalho de formação, ficando com poder limitado. Pois, além da escola a sociedade também educa moralmente seus participantes, a família, os meios de comunicação e o convício com as pessoas influenciam muito no comportamento de uma criança. É onde entramos com o conceito de ideologia, trazendo consigo um conjunto de ideias, conceitos e comportamentos que prevalecem sobre uma