O plano oficial cruzado
Adriano Barbosa (adriano.barbosa@frm.org.br)
Érica Silva dos Santos
Marilene Soares Cardoso
Milena F. de Siqueira
Conclusão
Com o estudo e análise do tema proposto, chegamos a algumas conclusões:
Um dos principais motivos do fracasso do Plano Cruzado foi o congelamento de preços, devido ao desequilíbrio econômico, que fez a rentabilidade dos produtos caírem para perto de zero, quando não faziam os produtores terem prejuízos, como preços menores que o custo de produção. A falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes dos mercados e até produtos essenciais não eram mais encontrados para se comprar
Mesmo com todos os problemas, não houve proposta de expansão industrial e as medidas para contenção de gastos públicos eram insuficientes. O congelamento da taxa de câmbio fez o país perder grandes quantias de reserva internacional e o desequilíbrio dos preços de mercado gerados pelo congelamento eram insustentáveis. Os juros reais da economia estavam negativos, algo que desestimulava a poupança e pressionava o consumo.
No Plano Cruzado foram adotadas várias medidas para controlar a inflação, que era muito alta e com graves níveis de aumento. O Plano funcionou para alavancar a expectativa popular sobre a melhora imediata do país, mesmo que precipitadamente, prometia combater o processo inflacionário e tinha como meta zero a inflação, remediando também, a imagem do governo.
Entretanto, foi um plano mal elaborado e não foi a melhor solução adotada, pois não supria as necessidades econômicas e sociais para o momento em que vivia o país. O plano apenas conseguiu uma cessação momentânea dos problemas econômicos, visto que os índices de preços continuavam tomando rumos incontroláveis, prevalecendo um ambiente de total insatisfação