O plano de metas – 1957 /60
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH
Departamento de Ciências Sociais
Matéria: Economia Política II
Resumo do texto: O plano de metas – 1957 /60
Juscelino Kubitschek implanta o Plano de Metas, onde o Estado consegue articular grandes somas de investimentos privados, destinados às áreas como indústria automobilística, construção naval e aeronáutica. A ideologia, na época, era que se precisava investir em industrialização para escapar do subdesenvolvimento.
O plano de metas continha 31 metas a serem atingidas e a construção de Brasília, que seria prioridade. Os setores que receberam mais financiamento do governo foram o de energia, transporte e siderurgia, já os subsídios e estímulos eram destinados às outros setores.
O Plano de Metas dava tratamento preferencial ao capital estrangeiro, estimulava a acumulação privada na participação do Estado na formação de capital, e estimulou o crédito privado constituído por empréstimos de curto prazo. O Plano de Metas, deve seu sucesso ao grande crescimento do departamento produtor de bens de capital e departamentos de bens de consumo duráveis.
O crescimento industrial, no inicio do governo JK, era financiado por empresas estatais, capital privado estrangeiro e capital privado nacional. Ocorreu a oligopolização da economia brasileira. A participação do capital estrangeiro também é introduzida na manufatura brasileira. As grandes empresas oligopolistas dos EUA, Japão e Europa começam a expandir seus domínios, o Brasil estava executando seu plano de substituição de importações, e em 1974, as empresas multinacionais dominam o mercado, sendo que 1970, já dominavam a produção de bens duráveis. As empresas multinacionais dominaram nesta época, e detinham os setores mais dinâmicos da economia. O plano de metas estimulou muito o processo de substituição de importações, que começou a se esgotar em 1960.
O Brasil era dependente da tecnologia estrangeira, pois sua