O GOVERNO KUBITSCHECK (1956-1961)
Juscelino Kubitscheck tomou pose como Presidente da República no dia 31 de janeiro de 1956. Após cinco anos o país alterou a sua face, por meio do comprometimento do setor público com uma acelerada política desenvolvimentista, expressa no slogan “cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo”.
A base para essa mudança foi uma extraordinária expansão da produção industrial, que cresceu 80% no período, com setores-chaves alcançando cifras astronômicas, como o aço com 100%, a indústria mecânica com 125%, as elétricas e de comunicações com 380% e a de equipamentos de transportes com 600%.
Isso se tratou da execução do mais completo conjunto de investimentos já planejado para a economia nacional, denominado “Plano de Metas”.
PLANO DE METAS
No início de 1956, foi criado o Conselho de Desenvolvimento, diretamente subordinado ao presidente e encarregado de elaborar uma estratégia de desenvolvimento para o país. No final do ano, o Conselho concluiu o seu trabalho formulando o Plano de Metas.
O principal objetivo do plano era estabelecer as bases de uma economia industrial madura no país, especialmente aprofundando o setor produtor de bens de consumo duráveis.
O Plano de Metas previa um crescimento anual de 2% na renda per capita e a substituição de 30% das importações, com uma inflação anual de ordem de 13,5%.
Foram consideradas cinco áreas prioritárias: energia, transportes, alimentação, indústrias de base e educação.
Energia e transportes recebiam 71% do total dos recursos, ficando integralmente a cargo do setor público; as indústrias de base seriam contempladas com 22,3% da inversão total, sendo área de atuação básica do setor privado; alimentação e educação, também a cargo do setor público, recebiam 6,4% dos investimentos.
As principais metas diziam a respeito a:
Energia elétrica: elevar a capacidade geradora de 3,2 milhões de quilowatts para 5,2 milhões e iniciar obra para garantir um aumento de 3,6 milhões