plano metas
Pouco antes do início de sua presidência, foi realizada pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) uma grande pesquisa sobre os países subdesenvolvidos da Região, mapeando os principais aspectos que diferenciavam os países ricos dos pobres.
Por meio deste estudo, concluiu-se que o principal fato para o subdesenvolvimento eram as trocas desiguais realizadas entre os países pobres e ricos do mercado interno pouco desenvolvido.
A CEPAL, o Banco de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e também a Comissão Mista Brasil – Estados Unidos da América realizaram estudos onde foram apresentados diversos entraves e do crescimento econômico do país.
Nessa época, a economia brasileira era totalmente voltada aos bens primários, com uma agricultura pouco desenvolvida e centrada principalmente no cultivo, produção e exportação de café, que estava perdendo seu valor no mercado externo.
Após esta percepção, já com JK no Governo, surgiu um plano que já tinha sido esboçado pouco antes da posse de Juscelino, denominado Plano de Metas, que tinha como principais objetivos o deslocamento do eixo da economia para a produção de bens duráveis e o dever de estabelecer cada meta de forma harmônica entre si, de modo que os investimentos em uma determinada área influenciassem de forma positiva nas outras áreas.
Os objetivos, inicialmente, foram alcançados, tendo 80% de crescimento na economia do país. Contando com apoio de setores da sociedade como militares, empresários e sindicatos trabalhistas, este crescimento tornou-se consequência das influências positivas e aliadas ao governo.
O plano abriu o mercado estrangeiro e, com isso, a ampliação e investimentos